segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Ausculta Pulmonar



Segundo, Maria Luiza Carvalho Echevenguá a ausculta é o método semiológico básico no exame físico dos pulmões realizada com o auxílio de um estetoscópio. A auscultação direta ou imediata, ou seja, colocando-se o ouvido na parede torácica, não se utiliza mais, embora por intermédio dela seja possível perceber também as vibrações da parede. As principais fontes sonoras do tórax são o coração e os pulmões. Entretanto, a traquéia, os brônquios, a pleura, o pericárdio, os grossos vasos e o esôfago podem gerar sons. O examinador deve ficar atrás do paciente para auscultar. O paciente não deve forçar a cabeça ou dobrar excessivamente o tronco. Pedir ao paciente que respire pausada e profundamente com a boca entreaberta e sem fazer ruído.

 Ouvir ruídos normais e anormais que se produzem no aparelho respiratório

Forma padronizada
Pede-se respiração oral e tranqüila
Realizar de ápice para base
De forma comparativa e simétrica
Região anterior e posterior do tórax

Murmúrio Vesicular: sons normais
Ruídos Adventícios: sons anormais

Secos:
1. Cornagem, estridor;
2. Roncos: secreção
3. Sibilos: semelhantes a ruídos musicais ou sussurrantes.

Úmidos:
1. Estertores Crepitantes: associado a líquido presente em vias de pequeno calibre ou ate mesmo intra-alveolar (ex: esfrega-se uma mecha de cabelos contra os dedos)
2. Estertores Subcrepitantes: Vias de médio calibre

Traqueal - audível sobre a traquéia, é um ruído intenso (como se assoprasse dentro de um tubo).

Brônquico – som traqueal audível na zona de projeção de brônquios de maior calibre – face anterior do tórax, próximo ao esterno.

Vesicular ou murmúrio vesicular - é produzido pela turbulência do ar ao chocar-se contra saliências das bifurcações brônquicas.

Roncos – vibrações das paredes brônquicas e conteúdo gasoso. Sons graves de baixa freqüência, contínuos, escutados nas vias aéreas maiores.

Sibilos – vibrações das paredes bronquiolares e conteúdo gasoso.Sons agudos Ex: bronquite, crises asmáticas.

Estridor – som produzido pela semi-obstrução da laringe ou traquéia

Estertores finos ou Crepitantes –
- auscultado no final da fase inspiratória
- não se alteram com a tosse
Ex: pneumonia, edema agudo (fase inicial).

Ruído semelhante: friccionar feixe de cabelos destruição de folhas secas

Subcrepitantes ou bolhosos –

- auscultado no início da inspiração e toda expiração
- alteram-se pela tosse.
Ex: bronquites, bronquiectasias.

Aprenda e pratique mais aqui: Ausculta Virtual UNIFESP

Pontos de Ausculta



Caroline Duarte

Estudo de Caso: Neurologia

Estágio aconteceu no dia 15/05/2013, no Hospital Geral de Fortaleza. Fortaleza - CE - Brasil.
Professora Marineide.
No horário de 7:30 às 10:10 da manhã.




















IDENTIFICAÇÃO

Nome: M.H.L.
Idade: 42 anos.
Sexo: Masculino.
Estado Civil: Solteiro.
Profissão: Agricultor.
Naturalidade: Boa Viagem- CE
Internação na emergência: 24/04/2013 às 17:50h.
Médico responsável: Ana Carolina Queiroz.

DIAGNÓSTICO
—Acidente Vascular Encefálico com atrofia cerebral à direita e cerebelar à esquerda, com crises convulsivas.
—Suspeita de Encefalite de Rasmussen.

HISTÓRIA CLÍNICA
História da doença atual: Paciente referindo crises epilépticas tônico- clônico (TCG) há aproximadamente
cinco meses seguido de déficit de força em membros do lado esquerdo do corpo. Continua tendo crises
com intervalos de semanas entre elas. No dia 23 de abril por volta de 12:30h apresentou nova crise (TCG)
e piora dos déficits.
Hábitos: Ex-etilista e ex-tabagista. (parou após início das crises).

EXAME FÍSICO
Tônus Muscular: Força muscular preservada em dimídio direito, diminuído no dímídio esquerdo,
principalmente no membro superior esquerdo, apresentando grau 3 de força muscular.
Marcha: Atáxica.
Mímica: Paralisia Facial Periférica na hemiface direita.
Fala: apresenta disfonia.
—Sensibilidade: Hipoestesia vibratória à esquerda.
Apresenta grande espasticidade no dimídio esquerdo.
Reflexos: Hiperreflexia à esquerda.
Coordenação: Dismetria, dissinergia.

OBJETIVO DE TRATAMENTO

Reduzir ou  Amenizar :
Paralisia Facial.
Espasticidade à esquerda do MS.
Aumentar:
Força Muscular principalmente do lado esquerdo do corpo.
 
PLANO DE TRATAMENTO
MMSS
Relaxamento
Alongamento
Mobilização passiva
Exercícios assistidos no hemicorpo E
Exercícios ativos no hemicorpo D
KABAT diagonais funcionais

MMII 
Relaxamento 
Alongamento 
Mobilização passiva 
Exercícios assistidos no hemicorpo E 
Exercícios ativos no hemicorpo D 
KABAT diagonais funcionais 
 
  TRATAMENTO DA PARALISIA FACIAL



Caroline Duarte